O site Information Week Brasil, postou uma compilação com dez previsões do futuro tecnológico feitas pelo futurista e chefe do grupo de soluções de internet da Cisco, Dave Evans. A lista ficou bem interessante e vale a pena ler o que vem por aí nos próximos anos:
Nascido em 2008, o conceito é definido basicamente pelo crescente número de aparelhos que estarão conectados à grande rede. Para o grupo de internet da Cisco, até 2020, 50 bilhões de dispositivos terão acesso à web, algo como seis por pessoa.
A capacidade de armazenamento de cinco exabytes foi criada em 2008, o equivalente a um bilhão de DVDs. Três anos mais tarde, diz o futurista, o montante de informação criada era de 1,2 zettabytes. Muita da informação criada neste momento já é multimídia, a previsão é que em 2014 90% do tráfego na web seja vídeo. Assim, a era do zettaflood demandará muito das redes.
Até 2020, a previsão é que ao menos um terço dos dados estejam abrigados ou passem por uma nuvem. Até 2014, o gasto de TI em inovação e cloud computing deve chegar a US$ 1 bilhão. Para as empresas, aconselha, é importante entender que esses ambientes são bons apenas se o ambiente de rede der o suporte adequado.
O futurista usa sua própria casa como exemplo e diz que, desde 1990, a velocidade da conexão aumentou 170 mil vezes. Nos próximos dez anos, acredita que isso crescerá três milhões de vezes.
Com aumento da velocidade, melhora da comunicação e recursos disponíveis, as pessoas estão progredindo mais rapidamente. As revoltas árabes são exemplos do engajamento que pode ocorrer com o avanço da tecnologia. Tivemos ainda os alertas de Tsunami na costa norte-americana após o terremoto do Japão. Com esses eventos, a captura, disseminação e consumo das histórias ao vivo torna tudo em tempo real e mais próximo. Temos aí três pontos: banda larga móvel, internet e produção a qualquer hora e em qualquer lugar.
Com o crescimento populacional e também da urbanização, cidades com um milhão de habitantes serão criadas a cada mês nas próximas duas décadas. Isso trará demandas imensas, inclusive energéticas. Mas algumas respostas existem. A energia solar é algo que poderá ajudar muito.
Temos sempre nos adaptado às tecnologias. No futuro, isso irá mudar, elas se adaptarão aos nossos estilos. A última fronteira de integração serão as interfaces de máquinas cerebrais que, eventualmente, permitirão às pessoas com lesão na medula ter uma vida normal.
Temos assistido a um grande progresso do mundo físico para o virtual. Antes, comprávamos DVDs, cds, livros. Hoje tudo é baixado nos computadores e outros dispositivos com acesso à internet. Algo que tem crescido também é a impressão 3D. Num futuro não tão distante, eles acreditam que será possível imprimir órgãos humanos.
Os avanços tecnológicos têm permitido a criação de entidades artificiais. Caracteres automáticos podem reconhecer voz e fazer projeções. Além disso, temos o avanço da robótica. Até 2020, os robôs serão superiores aos humanos. Acredita-se ainda que até 2025 a população de robôs vai ultrapassar a de humanos no mundo desenvolvido, para, em 2035, substituir os humanos enquanto força de trabalho.
Temos cruzado o limite da descoberta e nos tornamos mestres de nosso próprio destino. Somos praticamente o sol de nossos átomos e rapidamente estamos ganhando o controle sobre eles. De acordo com Stephen Hawking, ‘os humanos estão iniciando o estágio de uma evolução auto-concebida’. Essas tendências são apenas para nos lembrar o quão bom é o mundo e, assim, temos sempre que responder a questão: estamos prontos?
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